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Relatórios 13F: As compras dos maiores investidores globais
Os relatórios 13F de 2025 consolidam uma percepção que investidores atentos já suspeitavam:
Estamos diante da institucionalização definitiva do Bitcoin.
📊 Mais de 701 novos fundos reportaram compras de ETFs de Bitcoin em 2025.
📈 Mais de US$ 100 bilhões entraram no mercado via ETFs neste ano.
🔐 Instituições já controlam mais de 300.000 BTC por meio desses fundos – o dobro do terceiro trimestre de 2024.

📄 O que é o 13F?
O Formulário 13F é um relatório trimestral obrigatório que gestores de grandes fundos nos EUA (com mais de US$ 100 milhões em ativos) precisam enviar à SEC (Securities and Exchange Commission).
Ele revela as posições desses players no mercado, permitindo que o mercado tenha visibilidade sobre os movimentos das maiores instituições do mundo.

Os Gigantes Mostraram Suas Cartas
Os relatórios revelaram que os maiores bancos e gestoras tradicionais não estão mais apenas testando o mercado cripto – eles estão se posicionando de forma agressiva.

Alguns destaques foram:
Goldman Sachs: Um dos bancos de investimento mais influentes do mundo, conhecido por assessorar governos e grandes corporações, aumentou sua posição em ETFs de Bitcoin para US$ 1,57 bilhão – um crescimento de 120% em relação ao trimestre anterior.
Millennium Management: Um dos maiores e mais bem-sucedidos hedge funds globais, gerenciando mais de US$ 60 bilhões, agora é o maior detentor do iShares Bitcoin Trust (IBIT), com uma posição de US$ 2,6 bilhões, e US$ 182,1 Milhões em participações nos ETFs de Ethereum.
Barclays: Banco britânico com atuação global e mais de 300 anos de história, adquiriu 2,47 milhões de ações do IBIT, avaliadas em US$ 131 milhões.
Bank of Montreal: Um dos cinco maiores bancos do Canadá, com mais de US$ 1 trilhão em ativos sob gestão, investiu aproximadamente US$ 150 milhões em ETFs de Bitcoin.
Esses players só entram onde há liquidez, segurança regulatória e potencial real de retorno.
A presença deles valida, de vez, os ETFs de Bitcoin e Ethereum como uma nova classe de ativo integrada ao sistema financeiro tradicional.

Fundos de Pensão: A Chancela do Longo Prazo
Enquanto bancos de investimento atuam com dinamismo, fundos soberanos e fundos de pensão são conhecidos por sua cautela e visão de longo prazo.
Quando esses players alocam, não é aposta – é estratégia.
Fundo Soberano de Abu Dhabi (ADIA): Considerado um dos maiores fundos soberanos do mundo, com mais de US$ 900 bilhões em ativos, investiu US$ 436,9 milhões no ETF da BlackRock, tornando-se o sétimo maior detentor global do fundo.
Aqui inclusive vale lembrar que o fundo é totalmente controlado pelo governo de Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos.
Fundo de Pensão do Estado de Wisconsin: Responsável pelos benefícios previdenciários de servidores públicos do estado, dobrou sua posição em ETFs de Bitcoin, atingindo US$ 321,5 milhões em participações.
Essas instituições gerenciam recursos para garantir aposentadorias e estabilidade financeira de longo prazo.
Ver Bitcoin compondo suas carteiras sinaliza uma mudança profunda na percepção sobre o ativo:
De especulação → Para proteção e diversificação.

Enquanto grandes players movimentam bilhões, investidores atentos podem se beneficiar acompanhando esses movimentos em tempo real.
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Quem Define as Tendências Está Apostando Alto
As gestoras globais e fundos de hedge são, historicamente, os primeiros a detectar e aproveitar oportunidades de mercado antes do restante dos investidores.
BlackRock: A maior gestora de ativos do mundo, com US$ 10 trilhões sob gestão, segue dominando com seu ETF IBIT.
Atualmente, 1.100 instituições detêm 247 milhões de ações do fundo.
Tudor Investment: Fundado pelo lendário trader Paul Tudor Jones, o fundo dobrou sua posição no IBIT, atingindo 8 milhões de ações.
Hunting Hill Capital: Conhecido por suas estratégias focadas em arbitragem e situações especiais, retornou ao mercado de ETFs de Bitcoin, com posições de US$ 131 milhões.
Quando os gestores mais sofisticados do mercado dobram suas apostas, isso sinaliza confiança tanto na maturidade dos ETFs quanto no potencial do Bitcoin como ativo de preservação e crescimento de valor.

Esse fluxo institucional não é tático – é Estrutural.
Esse fluxo institucional não apenas adiciona liquidez, mas também reduz volatilidade e traz maturidade ao mercado.
Estamos presenciando a construção do que será a próxima base do mercado financeiro global.
Não se trata mais de se o Bitcoin será integrado às finanças tradicionais – ele já foi.
Agora, o foco deve estar em como se posicionar enquanto essa transformação ainda não está totalmente precificada pelo varejo.

Aviso Legal: As informações do Bit das Minas são educacionais e não representam aconselhamento financeiro ou recomendação de investimento. Faça sua própria pesquisa e consulte profissionais qualificados antes de qualquer decisão financeira. Invista com cautela.
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