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Trump inicia guerra comercial – e o BTC se fortalece.
Começamos fevereiro de forma agitada.
A segunda-feira foi marcada por uma forte reprecificação dos ativos globais.
O anúncio de Donald Trump sobre a imposição de tarifas de até 25% sobre produtos do Canadá, México e China desencadeou temores de uma guerra comercial renovada e uma possível desaceleração econômica.
Reação dos Mercados:
📉 S&P 500: -1,35% 📉 Nasdaq 100: -1,51%
📉 Dow Jones: -1,22% 📉 Nikkei: -2,66%
📉 Kospi: -2,52% 💵 Dólar: +1%, atingindo o maior nível em dois anos
Enquanto isso, o mercado cripto já vinha corrigindo ao longo do final de semana, em um movimento independente da abertura dos mercados tradicionais.
No entanto, a intensificação da volatilidade global ampliou as liquidações no setor: mais de US$ 2,2 bilhões foram liquidados em 24 horas, afetando mais de 700 mil traders.
Ethereum e outras altcoins sofreram quedas superiores a 20%, enquanto o Bitcoin chegou a tocar US$ 91.000 antes de recuperar rapidamente e fechar o dia acima de US$ 100 mil.

Ontem à noite, fiz uma live destrinchando essa correção do mercado. 🔍💡
Expliquei minha visão sobre o que pode ter manipulado os preços, analisei diferentes perspectivas de mercado e, mais importante, trouxe ações práticas para proteger seu portfólio.
Se você quer entender o que realmente está acontecendo e como se posicionar daqui para frente, assista agora antes que o mercado dê o próximo passo.
O jogo está em movimento. Não fique para trás. 🚀

Bitcoin Está Mais Resiliente do Que Nunca?
Apesar da magnitude desta liquidação, o Bitcoin demonstrou uma resiliência notável em comparação com eventos anteriores.
Os dados ajudam a contextualizar a força do ativo no mercado atual:
🔹 Liquidação atual: Bitcoin caiu de US$ 100.000 para US$ 91.500, uma queda de 8,5%.
🔹 Crash da FTX (novembro de 2022): Bitcoin despencou de US$ 21.000 para cerca de US$ 15.500, uma queda de 26%, enquanto o mercado liquidou 1.6Bi em 24h.
🔹 Crise do COVID-19 (março de 2020): Bitcoin desabou de US$ 8.000 para US$ 3.800, uma queda vertiginosa de 52,5%, enquanto o mercado liquidou cerca de 1.4Bi em 24h.
Olhando para esse histórico, a correção recente parece muito menos severa, ainda que a liquidação tenha sido substancialmente maior.
Isso sugere que, à medida que o Bitcoin amadurece e a liquidez institucional aumenta, as quedas se tornam menos abruptas.
Mais um indicativo de maior maturidade do mercado e de um perfil de detentores mais sofisticado.

Trump Está Criando uma Guerra Comercial?
A nova política tarifária de Trump, que atinge múltiplas economias ao mesmo tempo, pode parecer uma guerra comercial aberta,
Mas há razões para acreditar que essa seja apenas mais uma de suas estratégias de negociação.
Trump sempre adotou uma postura agressiva para forçar concessões, e este pode ser mais um movimento para obter vantagens geopolíticas.
O mais interessante para nós aqui é que -
Do ponto de vista do mercado cripto, esse cenário só aumenta ainda mais as vantagens do Bitcoin.
Se o dólar ainda domina como principal reserva global, mas o líder da nação que o controla inicia disputas comerciais em escala internacional, é natural que outros países busquem reduzir sua exposição ao dólar e seus títulos.
A história já mostrou que os governos buscam alternativas quando a confiança no sistema financeiro tradicional começa a se deteriorar.
E isso pode acelerar ainda mais o processo de adoção do Bitcoin como uma reserva de valor internacional.

A Economia Tradicional Está Concentrada em Poucas Empresas
Outro dado relevante é que o mercado de ações dos EUA está mais concentrado do que nunca.
As 7 Magníficas – Apple, Microsoft, Nvidia, Alphabet, Amazon, Meta e Tesla – representaram 50% dos ganhos do S&P 500 em 2024.

Para se ter uma ideia da distorção, essas sete empresas compõem apenas 1,4% de todos os ativos do índice, mas adicionaram 11,7 pontos percentuais ao retorno total de 23,3% do S&P 500 no ano passado.
O caso da Nvidia é ainda mais extremo: sozinha, ela foi responsável por 20% de todo o crescimento do índice. I
Isso revela um mercado cada vez mais concentrado e refém de poucos ativos, enquanto o restante das ações não entrega retornos relevantes.
Esse cenário reforça uma tese fundamental: o futuro está na tecnologia.
Mas há uma incerteza crítica – ninguém sabe exatamente o nível de disrupção que a própria tecnologia pode gerar no longo prazo.
E empresas que hoje dominam o mercado podem se tornar irrelevantes diante de novos avanços em inteligência artificial e blockchain.
Se a digitalização da economia for inevitável, é difícil imaginar que o dinheiro do futuro não siga essa mesma lógica.
O Bitcoin se apresenta como o ativo mais alinhado a essa era digital – global, descentralizado e imune à interferência governamental.

Aviso Legal: As informações do Bit das Minas são educacionais e não representam aconselhamento financeiro ou recomendação de investimento. Faça sua própria pesquisa e consulte profissionais qualificados antes de qualquer decisão financeira. Invista com cautela.
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